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Jorge Pock descreve-o como bom christão e excellente
moço, contrastando, pelo seu animo verdadeiramente virgi-
neo (sic) com o vulgar dos portuguezes que acceusa de gros-
seiros e pretenciosos (Ghillany, Urk. xvus, pag. 115).
mm, evidente.
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«Os portuguezes constituem o povo v mais ostentador do mundo; andam
ttodo o dia pela praça do mercado seguidos de quatro servos e, chegados a
«casa, alimentam-se d'um rabanete com sal em vez de frango e assado.
«Os mais pobres d'entre nós, en Nuremberg, comem e bebem melhor do
«que elles».
Em 1516, numa viagem da Madeira para Lisboa, teve o
joven Martim a infelicidade de matar um homem em legi-
tima defeza, Por este motivo encontrou-se em ferros, onde
o teria provavelmente conservado, até ao fim dos seus dias,
a lentidão dos processos judiciaes d'aquelle tempo se, gra-
ças a um desembolso de 30 cruzados', não tivesse sido
movida a influencia do nuncio apostolico que benevolente-
mente interveiu em favor do desditoso prisioneiro, obtendo
2 sua libertação.
Uma carta d'iintercessão do senado de Nuremberg em
seu favor, datada de 1518?, só chegou depois d'elle já estar
livre, e julgou-se preferivel não a apresentar ao rei.
Alé esta epocha, ao que parece, não tinha ainda o joven
Behaim resolvido se iria visitar os seus parentes de Nurem-
berg (recebendo, pessoalmente, nessa occasião, o legado
que lhe coubera pela morte do seu tio Wolfgang), ou se fica-
ria em Portugal, diligenciando obter uma collocação na côrte.
Em tres cartas que, de 2 a 21 de agosto de 1518, es-
creveu para Nuremberg a seu tio Miguel, manifestou o
desejo d'aprender a lingua allemã e d'ir visitar os seus pa-
rentes. Pediu, ao mesino tempo, que se dirigisse uma carta
10 rei sobre a sua «tomada», devendo-se «nela lhe fazer a
«saber quam fidalgos vossas mercês e meu pay eram, para
«me el-Rey tomar-me sem foro*».
O tio Miguel ficou algo perplexo com os desejos appa-
rentemente incompaliveis do sobrinho, mas apressou-se em
' Estes trinta cruzados foram adeantados por Miguel Tmhoff.
* V. esta carta, Murr, pag. 139; Ghillany, pag. 118.
* Para duas d'estas cartas. vide Ghillany, pas, 107, 109.