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Sabe-se que, em janeiro de 1485, por causa da peste, o
rei sabiu de Montemór-o-Novo para Beja, sendo possivel que
no caminho, se demorasse um pouco na antiga villa de
Alcaçovas, onde possuia um pequeno castello construido por
D. Diniz em 1290, tendo como dependencia uma egreja,
agora em ruinas, dedicada 4 invocação do Salvador.
O duque de Beja, elevado a esta gerarchia em 1484, é
mais conhecido na historia por D. Manoel. Nunca houve um
Christovão de Mello primo d'El-Rei, mas os Mellos da casa
dos condes d Olivença gosavam de todo o favor de D. João II,
(Jue OS ENcarregou dos empregos os mais honrosos. Um d'el-
les, Manoel de Mello, foi reposteiro-mór d'El-Rei, e Christo-
vão de Mello, que foi capitão de 5. Thomé em 1558, tal-
vez descendesse d'um Christovão do tempo de D. João II.
Quanto a Fernão Martins Mascarenhas, foi capitão dos gine-
tes em 1484, achando-se certamente com O rei n'aquella
apocha*?.
Não vemos, na verdade, motivo algum que inhibisse Be-
haim de receber o grau de cavalleiro. Na opinião do historia-
dor da ordem, tal distincção dava-se n'aquella epocha com
2º mesma liberalidade com que se confere hoje, não sendo os
agraciados só aquelles que tinham prestado relevantes ser-
viços ao estado.
O pae de Bebaim era filho de antigo patricio d'uma ci-
dade imperial allemã, patricios estes que não só tinham
pretenções de fidalguia, mas até eram superiores em ri-
queza, intelligencia e educação á pequena fidalguia d'aquella
epocha, apesar de ostentarem brazões que nem eram ga-
nhos no campo de batalha, nem eram authenticos como os
dos seus rivaes.
Martim, além de ser fidalgo allemão, estava para receber,
somo consorte, a filha do capitão donatario do Fayal, elle
mesmo ligado por afinidade com algumas das mais nobres
familias do reino.
E' possivel até que Behaim tivesse ido a Ceuta, tomando
parte alli n'uma das frequentes escaramucas que se feriam
1 R. José da Cunha Mattos, Corogr, hist. das ilhas de S. Thomé, etc. Porto 1842,
ng. 114.
2 Ruy de Pina, Chronica, C. 18, pag. 59, Vide tambem, ib. c. 36 e Garcia de
Rayende. Chronica, ce. 53. 76, 108, 210.