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Mostram estes exemplos, em todo o caso, que Behaim
era considerado pelos seus contemporaneos, não só como fi-
dalgo allemão, mas tambem como cavalleiro do Rei de Por-
tugal. Um caso só faz excepção apparentemente a esta
norma: a carta de perdão de 1501 que já citámos (C. |,
pag. 4), na qual, muito impertinentemente, e contrastando
com o tom requintadamente ceremonioso usado em Portu-
gal naquella epocha, se fala da filha de Jozé d'Utra como «a
nulher de um Martim de Boeme» !
Avançou-se tambem que Behaim não só gosou de muito
ralimento junto de D. João II, mas tambem oceupou um
cargo na côrte, recebendo honorarios. Não existe, porém, a
minima prova em favor d'esta asserção, pois, além de não fi-
gurar o nome de Behaim no Livro de Moradias da casa do
Senhor D. João II!, nunca failam d'elle os chronistas d'este
reinado, Ruy de Pina e Garcia de Rezende, que o devem
ler encontrado muitas vezes e que, naturalmente, não o es-
queceriam se elle tivesse exercido o distincto cargo que se
lhe attribue, ou desempenhado uma commissão permanente
no paço.
Não admitte duvida, comtudo, que o genro do capitão
donatario do Fayal, e o marido da antiga dama d'honor da
Ruinha, seria livremente admittido á presenca do Rei, mesmo
que não fosse cavalleiro.
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Behaim e Diogo Cão
Dizem-nos os biographos de Behaim que este acompa-
nhou Diogo (ão, ou como astronomo, ou como commandante
d'um dos navios. Foi esta viagem que motivou elle ser ap-
pellidado pelos seus compatriotas «O Navegador».
Nem João de Rarros, nem outros escriptores porluguezes,
que tiveram á sua disposição fontes seguras d'invesligação,
associaram o nome de Behaim é expedição de Diogo Cão.
Tudo quanto se conhece d'esta pretendida viagem d'elle, é
o que consta das legendas inscriptas no seu globo e d'um
Nas Provas da Historia Genealtoegica da Casa Reol, ut, pag. 176.